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O amor de um Pai

  • Foto do escritor: Gile
    Gile
  • 24 de out. de 2017
  • 2 min de leitura

Você pode notar o quão cansado ele está, é possível perceber em seu olhar. São as maiores olheiras do mundo, uma mirada pesada e um ar inquieto. Nem mesmo na velhice um verdadeiro pai deixa de amar e, por isso, se preocupar com seus filhos. Pai é pai em qualquer tempo. Está na atividade 24 horas por dia, 7 dias por semana, 52 semanas por ano - e em cada segundo que sua vida terrena durar.

Um pai de verdade nunca deixa de amar. Nem mesmo diante da morte, até na partida ele se lembra que há filhos para se amar. O amor de um pai atravessa o tempo e rompe a indiferença.

Para muitas pessoas é difícil crer em algo assim, pessoas que são eucêntricas e indiferentes não compreendem como alguém pode amar assim, sem nada receber. Mas elas se enganam, o amor é em si o bem a se receber. Quem ama, recebe ao dar, ao oferecer este presente maravilhoso chamado amor.

O que nos faz olhar para o amor: Ele agora está gemendo, agonizando em um horrendo espetáculo. Ao meio-dia de uma sexta-feira, o amor sofre. Ele é cuspido, espancado, esquecido - mas recusa-se a deixar de ser o que é: amor.

O amor tem nome e sobrenome; até endereço o amor tem - você pode encontrá-lo em uma humilde casa à beira do Mar de Tiberíades, num quase esquecido vilarejo chamado Cafarnaum (Mateus 4.12). Pode encontrá-lo também pelas ruas das cidades esquecidas, onde alegremente anuncia que o amor de um Pai rompe os céus, rasga a eternidade, mas não envelhece nem se esquece daqueles que ama (João 3.16-18).

O Amor foi ignorado por alguns, detestado por outros (Mateus 26.67). Pela inveja dos maus, preso a uma cruz no Monte da Caveira (Mateus 27.1-2).

Mas Ele prossegue: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito” (Lucas 23.46).

E porque Ele está ali? Por causa do Pai que Ele ama, e daqueles a quem o Pai tanto amou: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3.16).

O amor de um pai; há coisa mais bela na vida? (João 15.13).

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