Sobre o futuro ou A semente cujos frutos sou obrigado a colher
- Gile
- 29 de out. de 2017
- 2 min de leitura

Você já se perguntou o que, realmente, é importante na vida? Não? Então você faz parte da maioria das pessoas que vivem neste planeta. Podemos nos justificar, encontrar facilmente desculpas para isso ou simplesmente admitir que perdemos tempo demais com coisas menos importantes e negligenciamos o tempo solitário de reflexão. Meditar sobre a vida e seu propósito é muito importante. Passamos tanto tempo no trânsito, no trabalho, preocupados com as coisas que podem (e, não necessariamente, irão) acontecer que não temos tempo para pensar sobre o que importa na vida.
E isso nos torna superficiais. Não é difícil encontrar pessoas supérfluas no nosso micromundo. Pessoas que supervalorizam coisas sem importância e que menosprezam o que é tão mais precioso.
A verdade, amigo, é que podemos usufruir da vida como quisermos. Mas isso não significa que exista mais de uma forma correta de se viver. Você pode plantar o que quiser – isso é verdade e ninguém discordaria disso. Entretanto, jamais se esqueça – a colheita não é opcional! Você colhe apenas e, obrigatoriamente, aquilo que planta (Gálatas 6.7-10).
“Alegra-te, jovem, na tua juventude, e recreie-se o teu coração nos dias da tua mocidade; anda pelos caminhos que satisfazem ao teu coração e agradam aos teus olhos; sabe, porém, que de todas estas coisas Deus te pedirá contas. Afasta, pois, do teu coração o desgosto e remove da tua carne a dor, porque a juventude e a primavera da vida são vaidade.” (Eclesiastes 11.9-10)
Esbravejar, chorar ou reclamar que isso é injusto não muda essa verdade. Construir sua vida sem propósitos, ou pior, sobre propósitos vazios - sem importância - resulta em falta de significado na vida e frutos amargos (Lucas 16.19-31). Jesus comparou a vida terrena a uma casa que pode ser construída sobre dois distintos fundamentos:
“Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica será comparado a um homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha; e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, que não caiu, porque fora edificada sobre a rocha. E todo aquele que ouve estas minhas palavras e não as pratica será comparado a um homem insensato que edificou a sua casa sobre a areia; e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, e ela desabou, sendo grande a sua ruína.” (Mateus 7.24-27)
Podemos olhar ao redor e ver pessoas que construíram suas vidas sobre areia movediça – casaram-se por interesse; bajulam para subir de posto; preocupam-se com a aparência externa que possuem, mas não se importam com seu estado interior; cultivam riquezas, mas não valores. (Provérbios 29.5; Salmos 12.3; 1Pedro 3.3-4; Lucas 12.13-21)
“Quanto, porém, aos covardes, aos incrédulos, aos abomináveis, aos assassinos, aos impuros, aos feiticeiros, aos idólatras e a todos os mentirosos, a parte que lhes cabe será no lago que arde com fogo e enxofre, a saber, a segunda morte.” (Apocalipse 21.8)
E, ainda, podemos ir mais longe e - olhando para nós mesmos - nos perguntar: eu sou uma dessas pessoas? Eu terei o destino delas?
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