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Aprendendo a ouvir Deus

  • Gile
  • 6 de nov. de 2017
  • 2 min de leitura

Você já lidou com pessoas que não ouvem? Não, eu não estou falando daqueles que possuem deficiência auditiva. Refiro-me aos que, embora possuam perfeita audição, agem como se não a tivessem!

A comunicação é peça chave no relacionamento – seja ele qual for. E, quando a abandonamos, o resultado é a reação pueril. Choro, grito, esperneio e obstinação é a forma instintiva como as crianças dizem “eu não gostei disso” ou “estou assustada”. Embora, essa atitude deva ser censurada a fim de que essas crianças aprendem a se comunicar corretamente, é a primeira (e equivocada!) forma pela qual a criança se comunica.

Alguns adultos não foram censurados quando tomaram esse tipo de atitude na infância, por isso mantiveram a “tática do esperneio”. Eles fazem isso quando se relacionam com outros adultos. E tentam isso com Deus!

Mas o que Eles descobrem é que isso simplesmente não funciona! (com Deus e com os outros).

O resultado da insana gritaria surda é um prejuízo profundo em seus relacionamentos – inclusive aquele que ocorre com Deus.

O que as crianças (e os “adultos bebês”) precisam aprender é que se deve ouvir mais do que falar (ou gritar)!

Não somos nós que falamos a Deus sem parar, como se houvesse algo que Deus devesse saber, algo que o Senhor onisciente não soubesse!

E caso você ainda não saiba, onisciência é o atributo exclusivo de Deus (o que significa que ninguém mais o possui) de conhecer tudo e todos em todo tempo.

Então, nada há que Deus não saiba. Ele sabe de seu desagrado. Ele conhece sua dor. Ele compreende as minúcias de sua situação. Ele sabe até o que você não conhece sobre si e sobre sua vida!

Então, quem deveria falar?

DEUS!

E quem deveria ouvir?

VOCÊ!

Pare de espernear, desista da gritaria e lágrimas sem fim e apenas pare para ouvi-Lo. Todos os “adultos bebês” aprenderão, mais cedo ou mais tarde, que a “tática do esperneio” é infrutífera. O máximo que ela faz é prejudicar quem dela faz uso.

Então, ouçamos Deus:

“Porque assim diz o SENHOR Deus, o Santo de Israel: Em vos converterdes e em sossegardes, está a vossa salvação; na tranquilidade e na confiança, a vossa força, mas não o quisestes.” (Isaías 30.15)

Em sossegardes, está a vossa salvação; na tranquilidade e na confiança, a vossa força” (grifo acrescido). Onde está a salvação? “Em sossegardes” - responde Deus. Mas confiar em quem? Nele, é claro! Naquele que tem todo o conhecimento (onisciência), todo poder (onipotência) e está em todo lugar (onipresença). Ele, certamente, é confiável.

E a tranquilidade e a confiança? Será nossa força se sossegarmos Nele!

Forte é o que confia no Deus Todo Poderoso.

Aos que se inquietam para conhecer todas as razões para os fatos da vida:

“SENHOR, não é soberbo o meu coração, nem altivo o meu olhar; não ando à procura de grandes coisas, nem de coisas maravilhosas demais para mim. Pelo contrário, fiz calar e sossegar a minha alma; como a criança desmamada se aquieta nos braços de sua mãe, como essa criança é a minha alma para comigo. Espera, ó Israel, no SENHOR, desde agora e para sempre.” (Salmos 131)

“Fiz calar e sossegar a minha alma” - é assim que você deve fazer! Você já viu uma criança dormindo nos braços de sua mãe? É assim que você fica quando confia em Deus, quando se cala e O ouve!

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