Recomeçando de onde paramos...

Lembro-me de ter assistido a história de um jovem americano, de 25 anos, que havia desaparecido. Ele se mudou de uma cidade no subúrbio da Philadelphia – onde vivia com os seus pais e a irmã. E, agora, vivia em Phoenix, Arizona. Foi lá que as coisas começaram a ficar confusas. Longe da família, especialmente de seu pai, ele começou a procurar por liberdade e um sentido para a vida. Sua namorada o deixou, sua avó morreu. E ele se sentiu sem um arrimo, algo que o sustentasse.

Ele gostava do trabalho na estamparia. Fazia tudo com muito prazer. Mas parecia que o diploma de administração, na parede de sua casa, não estava bem empregado. Em seu tempo livre - caminhava, andava de bicicleta (até se arriscava em umas manobras!) e se divertia com os amigos. Mas isso não era capaz de preencher o sentido maior do existir.

Havia respostas que ele buscava. Perguntas que martelavam em seu coração. Ele compreendia que não poderia ser só isso. A vida deveria ser mais, de alguma forma haveria um sentido maior para a existência humana. Se era só isso, então não valia a pena viver. Até que, um dia, ele desapareceu. Ninguém sabe para onde foi ou se foi vítima de um crime. Ele não foi mais encontrado. O que aconteceu com aquele jovem? (as pessoas se perguntam).

Eu respondo à essa pergunta compreendendo-a em um sentido mais profundo – ele deixou a casa do pai. Ele se afastou em busca de respostas, quando as respostas estavam bem diante dele. Ele se afastou delas a fim de buscá-las.

Muitos de nós fazem o mesmo: deixam que os prazeres da vida ou os cuidados do cotidiano roubem nossa comunhão com Deus. Se você – como ele – afastou-se do Pai, saiba que Ele ainda está à sua espera.

Compreenda que as respostas estão na casa do Pai.

Em um certo dia, Tomé (um dos doze apóstolos de Jesus) – confuso com os dilemas da vida – perguntou a Jesus:

Senhor, não sabemos para onde vais; como saber o caminho? (João 14.5).

A pergunta que todos queremos que seja respondida – como saber o caminho?

Jesus responde com poucas e poderosas palavras:

Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim (João 14.6).

Ele não disse eu tenho um caminho ou eu sei de um caminho. Ele disse “eu sou o caminho”. A resposta sempre esteve tão próxima a Tomé. Tão próxima dele quanto está de você:

Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim (João 14.6).

Se você parou em sua caminhada com Jesus e se afastou; se já não está observando a Escritura; volte às Sagradas Palavras de Jesus registradas na Bíblia.

Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim (João 5.39).

Se você estiver disposto a voltar e recomeçar onde você parou, saiba que o Pai ainda está lá, esperando por você. Não saia por aí em busca de respostas elas não estão lá fora, Tomé!

Ela sempre esteve diante de você.

Eu [Jesus] sou o caminho, e a verdade, e a vida.