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Um minuto para a meia-noite

  • Gile
  • 9 de fev. de 2020
  • 3 min de leitura

(escrito em 06/04/2019)


“Então, o reino dos céus será semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram a encontrar-se com o noivo. Cinco dentre elas eram néscias, e cinco, prudentes. As néscias, ao tomarem as suas lâmpadas, não levaram azeite consigo; no entanto, as prudentes, além das lâmpadas, levaram azeite nas vasilhas. E, tardando o noivo, foram todas tomadas de sono e adormeceram. Mas, à meia-noite, ouviu-se um grito: Eis o noivo! Saí ao seu encontro! Então, se levantaram todas aquelas virgens e prepararam as suas lâmpadas. E as néscias disseram às prudentes: Dai-nos do vosso azeite, porque as nossas lâmpadas estão-se apagando. Mas as prudentes responderam: Não, para que não nos falte a nós e a vós outras! Ide, antes, aos que o vendem e comprai-o. E, saindo elas para comprar, chegou o noivo, e as que estavam apercebidas entraram com ele para as bodas; e fechou-se a porta. Mais tarde, chegaram as virgens néscias, clamando: Senhor, senhor, abre-nos a porta! Mas ele respondeu: Em verdade vos digo que não vos conheço. Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora” (Mateus 25.1-13).


Que horas são? Ouvimos, vez por outra, alguém questionar. Sim, o tempo é importante, sobretudo numa época onde estamos sempre super atarefados. Sobrecarregados, essa é a palavra que define nossa geração. Mas há ainda outra, que mais bem a define: final. Esta é a geração do fim; quanto ainda resta? Não é possível saber, mas de uma coisa nenhum de nós pode ter dúvida – não há muito tempo.

Nunca em qualquer outro momento da curta história da humanidade houve tantas guerras ocorrendo ao mesmo tempo, nem informações trafegando à velocidade da luz, ou mesmo corrupção entre o gênero humano tal qual faria os vis habitantes de Sodoma, Gomorra e arredores ruborizarem de constrangimento.

Vivemos o clímax da apreensiva espera pelo noivo. Todos, em pé nos bancos de madeira da congregação, aguardam ansiosamente a chegada do noivo. Alguém se atreveria a perguntar: algum sinal do noivo? Se alguém o fizesse, não haveria dificuldade em responder: sim, muitos!

A aviltante legalização da união entre pessoas do mesmo sexo (Levíticos 18.22; Romanos 1.18,26-32; 1 Coríntios 6.9-10; 1 Timóteo 1.8-11 – um fato não menos grave do que a tolerância ideológica massiva de tal prática – Salmos 101.3,4; Romanos 1.32) é apenas um dentre os muitos acenos do padrinho à porta da catedral – não há dúvidas, amigos, o noivo já está vindo!

Os fatos à nossa volta não devem nos causar espanto, pois é previsto que tais acontecimentos ocorram. Não estamos aqui para mudar o mundo, nem foi essa a intenção de Jesus no primeiro advento: “Tendo Jesus falado estas coisas, levantou os olhos ao céu e disse: Pai, é chegada a hora; glorifica a teu Filho, para que o Filho te glorifique a ti (…). É por eles que eu rogo; não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus (…). Eles não são do mundo, como também eu não sou” (João 17.1,9,16).

Eles não são do mundo, e Jesus pede ao Pai que os guarde deste mundo [o sistema espiritual caído e sob o domínio do mal ora prevalente].

Eles não estão aqui para mudar o mundo, estão aqui para notificar o mundo a respeito do fim:

“Ora, não levou Deus em conta os tempos da ignorância; agora, porém, notifica aos homens que todos, em toda parte, se arrependam; porquanto estabeleceu um dia em que há de julgar o mundo com justiça, por meio de um varão que destinou e acreditou diante de todos, ressuscitando-o dentre os mortos” (Atos 17.30).

Jesus não veio para mudar o mundo ou transformá-lo num lugar melhor. Ele veio para “notifica[r] aos homens que todos, em toda parte, se arrependam; porquanto estabeleceu um dia em que há de julgar o mundo com justiça, por meio de um varão”, isto é, Jesus.

O noivo fez sua pré-entrada na cerimônia, nela Ele notificou a todos de que a hora do ato solene e final já se aproxima. O que faremos, então, diante de tal circunstância funesta?

“Ouvindo eles estas cousas, compungiu-se-lhes o coração e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, irmãos? Respondeu-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo” (Atos 2.38).

Você ouviu a resposta de Pedro?

A-R-R-E-P-E-N-D-E-I – V-O-S.

Não há muito mais que possamos fazer. E nem menos, se é que desejamos escapar do caos vindouro. Não apenas do caos, mas do acerto de contas com Deus a que estaremos submetidos caso não ouçamos com atenção e consideração as Palavras de Deus.

Se a meia-noite é símbolo da chegada do noivo; isto é, da contagem regressiva para o fim – no grande relógio do céu – estamos a um minuto da meia-noite!

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