Não-intervenção no Antigo Testamento: Jeremias e Jó como tipos da Igreja pós-apostólica
- Gile
- 9 de dez. de 2023
- 11 min de leitura
Atualizado: 9 de mai. de 2024

Ao longo dos anos, a forma como Deus lida com a humanidade muda. Chamamos isso de Dispensações. Há sete períodos descritos: Inocência (da criação à queda), Consciência (da queda ao dilúvio), Governo Humano (do pós-dilúvio até antes de Abraão), Promessa (de Abraão até antes de Moisés), Lei (de Moisés a João Batista), Graça (de Jesus ao Armagedom) e Reino (Milênio).
Eu, no entanto, vejo espaço para um período extra – entre a morte de João (em 95 d.C.) e o Arrebatamento da Igreja, observamos uma mudança de comportamento, uma justificada passividade contemplativa de Deus em relação à Igreja e à humanidade. Chamo esse período de Graça Pós-apostólica ou Período da Não-intervenção.
Trata-se de um intervalo especial da história humana em que todo o ensino divino já foi-nos transmitido. O próprio Deus encarnado, não apenas ensinou, mas demonstrou como devemos viver. E, mais do que isso, a Igreja apostólica experimentou isso ao longo de quase cem anos – até a morte de João, na ilha de Patmos, no ano 95 do primeiro século.
Agora, mares abertos não acrescentam nada à mensagem divina. Mortos ressuscitando não auxiliam na tarefa de convencimento. Multiplicação de pães e peixes não somam à evangelização. Devemos diferenciar entretenimento de evangelização; pois, caso não cuidemos, teremos um amontoado de entretidos inconversos ouvindo-nos. O que, por óbvio, é infrutífero e sem propósito para a salvação humana.
Jesus compreendia isso, veja:
Quando, pois, viu a multidão que Jesus não estava ali nem os seus discípulos, tomaram os barcos e partiram para Cafarnaum à sua procura. E, tendo-o encontrado no outro lado do mar, lhe perguntaram: Mestre, quando chegaste aqui? Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: vós me procurais, não porque vistes sinais, mas porque comestes dos pães e vos fartastes. Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela que subsiste para a vida eterna, a qual o Filho do Homem vos dará; porque Deus, o Pai, o confirmou com o seu selo. Dirigiram-se, pois, a ele, perguntando: Que faremos para realizar as obras de Deus? Respondeu-lhes Jesus: A obra de Deus é esta: que creiais naquele que por ele foi enviado. Então, lhe disseram eles: Que sinal fazes para que o vejamos e creiamos em ti? Quais são os teus feitos? Nossos pais comeram o maná no deserto, como está escrito: Deu-lhes a comer pão do céu. (Jo 6.24-31)
O verdadeiro convencimento independe de sinais. Sinais emocionam, mas o entendimento da verdade espiritual para qual o milagre aponta – verdadeiramente – gera conversão. Jesus alerta Seus ouvintes: “trabalhai, não pela comida que perece, mas pela que subsiste para a vida eterna, a qual o Filho do Homem vos dará; porque Deus, o Pai, o confirmou com o seu selo”. Já vimos as muitas confirmações de Deus. Jesus realizou o que nenhum outro homem seria capaz de realizar. Já não resta dúvidas a respeito de sua identidade e obra.
Portanto, o ponto – caso ainda não tenha compreendido – é que milagres e manifestações de sobrenaturalidade não são um meio de entretenimento. A vida não é um circo e Deus não é um ilusionista no centro do picadeiro. Eles têm um propósito e este já foi cumprido: apontar verdades espirituais. A ressurreição de Lázaro já nos ensinou que Jesus é o que nos dá vida espiritual; estávamos mortos em nossos pecados, mas, ao morrer em nosso lugar e ressuscitar, Jesus nos dá vida.
A Igreja apostólica necessitava dos milagres para, com evidência de poder espiritual, confirmar sua pregação e fazê-la chegar ao mundo todo. Atualmente, o mundo já conhece o poder de Cristo, ainda que não se renda a Ele. Você pode reconhecer que alguém é o que diz ser e, mesmo assim, não querer subjugar-se a este.
Neste momento da história, em que toda a mensagem já foi transmitida, Deus finalmente pode trabalhar no cerne da questão – o coração do homem. Já não é necessário trabalhar o mar, corpos mortos ou eventos da natureza. Não! Pode-se ir ao centro da questão: o seu coração! É aí que Deus fará o grande milagre de conversão, se você O permitir.
Agora, podemos revisitar o Antigo Testamento e observar a “sombra das coisas que haviam de vir” (Cl 2.17a). Em Jeremias e Jó, por exemplo, vemos tipos da Igreja dos nossos dias, aquela que vai desde o fim da Igreja Apostólica até a Segunda Vinda de Cristo. Vejamos.
Jeremias foi um profeta do reino do sul, Judá, um dos últimos na verdade. Foi o portador da mensagem final antes da destruição, cativeiro e exílio do reino de Judá. Antes e depois dele, surgiram pessoas com uma mensagem divina e autenticadas por grandes atos de sobrenaturalidade: Isaías, Elias, Eliseu, Misael (Mesaque), Azarias (Abede-Nego), Ananias (Sadraque), Daniel e muitos outros. Alguns deles pregando ao reino do norte, Israel; outros, ao reino do sul, Judá. Mas isso não importa, pois trata-se do mesmo povo e da mesma mensagem vinda do mesmo Deus.
Elias, por exemplo: abriu o rio Jordão usando sua capa (2 Reis 2.8), multiplicou o azeite da viúva (1 Reis 17.8-16), ressuscitou o filho desta (1 Reis 17.17-24), consumiu cento e dois homens com fogo (2 Reis 1.9-15), foi arrebatado ao céu numa carruagem de fogo (2 Reis 2.11,12), dentre muitos outros sinais.
Já Eliseu: tornou boas as águas de Jericó (2 Reis 2.19-22), fez Geazi ver o mundo espiritual (2 Reis 6.15-17), feriu de cegueira aos sírios (2 Reis 6.18) e foi usado para a execução de muitos outros milagres.
Todos eles tiveram sua mensagem acompanhada por milagres; Jeremias, no entanto, não. Ele apenas pregava. Não se viam sinais, exceto que suas previsões proféticas cumpriam-se. Isso era por si um sinal. Quem estava apto a ouvir e crer, fazia-o. Já os que estavam com seus ouvidos surdos e corações petrificados, resistiam à mensagem de Deus.
Por conta disso, Jeremias padeceu grande perseguição. Sofria não apenas pelos castigos que eram-lhe infligidos, mas também ao ver o estado de miséria espiritual do seu próprio povo. O profeta percebia que seus compatriotas estavam perecendo espiritualmente e longe de Deus, por isso ficou conhecido como profeta chorão. As lágrimas e o lamento fizeram parte da vida de Jeremias bem como os milagres, da vida de Elias.
Elias é um tipo de Igreja do Período da Tribulação, já Jeremias é um símbolo da Igreja dos nossos dias – poucas manifestações de sobrenaturalidade, mas uma incômoda e poderosa mensagem de arrependimento. Ninguém ficava indiferente à pregação de Jeremias. Alguns poucos criam; entretanto a imensa maioria, como em nossos dias (Mt 7.13,14), não apenas era cética como também opunha-se violentamente.
Em certa ocasião, quando mais uma vez Jeremias profetizava acerca do futuro de Jerusalém e Judá, foi recebido com escárnio e oposição violenta, sua própria vida foi posta em risco:
Assim diz o Senhor: Esta cidade infalivelmente será entregue nas mãos do exército do rei da Babilônia, e este a tomará. Disseram os príncipes ao rei: Morra este homem, visto que ele, dizendo assim estas palavras, afrouxa as mãos dos homens de guerra que restam nesta cidade e as mãos de todo o povo; porque este homem não procura o bem-estar para o povo, e sim o mal. Disse o rei Zedequias: Eis que ele está nas vossas mãos; pois o rei nada pode contra vós outros. Tomaram, então, a Jeremias e o lançaram na cisterna de Malquias, filho do rei, que estava no átrio da guarda; desceram a Jeremias com cordas. Na cisterna não havia água, senão lama; e Jeremias se atolou na lama. Ouviu Ebede-Meleque, o etíope, eunuco que estava na casa do rei, que tinham metido a Jeremias na cisterna; ora, estando o rei assentado à Porta de Benjamim, saiu Ebede-Meleque da casa do rei e lhe falou: Ó rei, senhor meu, agiram mal estes homens em tudo quanto fizeram a Jeremias, o profeta, que lançaram na cisterna; no lugar onde se acha, morrerá de fome, pois já não há pão na cidade. Então, deu ordem o rei a Ebede-Meleque, o etíope, dizendo: Toma contigo daqui trinta homens e tira da cisterna o profeta Jeremias, antes que morra. Tomou Ebede-Meleque os homens consigo, e foi à casa do rei, por debaixo da tesouraria, e tomou dali umas roupas usadas e trapos, e os desceu a Jeremias na cisterna, por meio de cordas. Disse Ebede-Meleque, o etíope, a Jeremias: Põe agora estas roupas usadas e estes trapos nas axilas, calçando as cordas; Jeremias o fez. Puxaram a Jeremias com as cordas e o tiraram da cisterna; e Jeremias ficou no átrio da guarda. Então, o rei Zedequias mandou trazer o profeta Jeremias à sua presença, à terceira entrada na Casa do Senhor, e lhe disse: Quero perguntar-te uma coisa, nada me encubras. Disse Jeremias a Zedequias: Se eu ta disser, porventura, não me matarás? Se eu te aconselhar, não me atenderás. Então, Zedequias jurou secretamente a Jeremias, dizendo: Tão certo como vive o Senhor, que nos deu a vida, não te matarei, nem te entregarei nas mãos desses homens que procuram tirar-te a vida. Então, Jeremias disse a Zedequias: Assim diz o Senhor, o Deus dos Exércitos, Deus de Israel: Se te renderes voluntariamente aos príncipes do rei da Babilônia, então, viverá tua alma, e esta cidade não se queimará, e viverás tu e a tua casa. Mas, se não te renderes aos príncipes do rei da Babilônia, então, será entregue esta cidade nas mãos dos caldeus, e eles a queimarão, e tu não escaparás das suas mãos. (Jr 38.3-17)
Se não fosse a intervenção de Ebede-Meleque, Jeremias teria morrido. O fato do etíope ter dado ouvidos à mensagem divina propagada por Jeremias fê-lo intervir decisivamente para salvar o profeta. Foi através de seu coração transformado que Deus operou um milagre. Em nossos dias, é da mesma forma.
É sem dúvida digno de nota que Jeremias não apenas profetizou o que ocorreria caso Judá recusasse arrepender-se de seus pecados e entregar-se ao rei da Babilônia (deixando de confiar em suas próprias defesas humanas) como também viu isso acontecer. Foi profeta e testemunha das consequências da rebeldia contra Deus:
Tinha Zedequias a idade de vinte e um anos, quando começou a reinar e reinou onze anos em Jerusalém. Sua mãe se chamava Hamutal e era filha de Jeremias, de Libna. Fez ele o que era mau perante o Senhor, conforme tudo quanto fizera Jeoaquim. Assim sucedeu por causa da ira do Senhor contra Jerusalém e contra Judá, a ponto de os rejeitar de sua presença; Zedequias rebelou-se contra o rei da Babilônia. Sucedeu que, em o nono ano do reinado de Zedequias, aos dez dias do décimo mês, Nabucodonosor, rei da Babilônia, veio contra Jerusalém, ele e todo o seu exército, e se acamparam contra ela, e levantaram contra ela tranqueiras em redor. A cidade ficou sitiada até ao undécimo ano do rei Zedequias. Aos nove dias do quarto mês, quando a cidade se via apertada da fome, e não havia pão para o povo da terra, então, a cidade foi arrombada, e todos os homens de guerra fugiram e saíram de noite pelo caminho da porta que está entre os dois muros perto do jardim do rei, a despeito de os caldeus se acharem contra a cidade em redor; e se foram pelo caminho da campina. Porém o exército dos caldeus perseguiu o rei Zedequias e o alcançou nas campinas de Jericó; e todo o exército deste se dispersou e o abandonou. Então, o tomaram preso e o fizeram subir ao rei da Babilônia, a Ribla, na terra de Hamate, e este lhe pronunciou a sentença. Matou o rei da Babilônia os filhos de Zedequias à sua própria vista, bem assim todos os príncipes de Judá, em Ribla. Vazou os olhos de Zedequias, atou-o com duas cadeias de bronze, levou-o à Babilônia e o conservou no cárcere até ao dia da sua morte. No décimo dia do quinto mês, do ano décimo nono de Nabucodonosor, rei da Babilônia, Nebuzaradã, o chefe da guarda e servidor do rei da Babilônia, veio a Jerusalém. E queimou a Casa do Senhor e a casa do rei, como também todas as casas de Jerusalém; também entregou às chamas todos os edifícios importantes. Todo o exército dos caldeus que estava com o chefe da guarda derribou todos os muros em redor de Jerusalém. Dos mais pobres do povo, o mais do povo que havia ficado na cidade, os desertores que se entregaram ao rei da Babilônia e o mais da multidão Nebuzaradã, o chefe da guarda, levou cativos. Porém dos mais pobres da terra deixou Nebuzaradã, o chefe da guarda, ficar alguns para vinheiros e para lavradores. Os caldeus cortaram em pedaços as colunas de bronze que estavam na Casa do Senhor, como também os suportes e o mar de bronze que estavam na Casa do Senhor; e levaram todo o bronze para a Babilônia. Levaram também as panelas, as pás, as espevitadeiras, as bacias, os recipientes de incenso e todos os utensílios de bronze, com que se ministrava. Tomou também o chefe da guarda os copos, os braseiros, as bacias, as panelas, os candeeiros, os recipientes de incenso e as taças, tudo quanto fosse de ouro ou de prata. Quanto às duas colunas, ao mar e aos suportes que Salomão fizera para a Casa do Senhor, o peso do bronze de todos estes utensílios era incalculável. (Jr 52.1-20)
No final da presente era, quando a Igreja for arrebatada ao céu e Cristo iniciar o seu juízo de sete anos sobre a Terra, veremos os rebeldes passarem por algo semelhante ao que ocorreu a Zedequias e demais rebeldes de Judá. Não terão para onde fugir. Inexistirá local de esconderijo diante da ira de Deus:
Os reis da terra, os grandes, os comandantes, os ricos, os poderosos e todo escravo e todo livre se esconderam nas cavernas e nos penhascos dos montes e disseram aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós e escondei-nos da face daquele que se assenta no trono e da ira do Cordeiro, porque chegou o grande Dia da ira deles; e quem é que pode suster-se? (Ap 6.15-17)
Todo milagre represado no ínterim da era Pós-apostólica até o Arrebatamento da Igreja será liberado como as águas de uma represa, cujas portas abriram-se nas cheias e passaram a fluir violentamente.
Quando realizamos um exame comparativo do livro de Jó em relação a Igreja Pós-apostólica, as similaridades são impressionantes. A impressão que tenho é de foi escrito para nós, justamente para este particular tempo!
O profeta da fé perseverante demonstrou incrível resiliência em sua fé: mesmo sem ver qualquer manifestação divina, persistiu crendo mesmo perdendo tudo o que tinha. Seus bens foram-lhe tirados, seus filhos foram mortos por desastres. Nem sua saúde foi poupada. Em resumo, Jó não possuía mais nada. Por isso sua esposa o mal aconselhou:
“Então, saiu Satanás da presença do Senhor e feriu a Jó de tumores malignos, desde a planta do pé até ao alto da cabeça. Jó, sentado em cinza, tomou um caco para com ele raspar-se. Então, sua mulher lhe disse: Ainda conservas a tua integridade? Amaldiçoa a Deus e morre.” (Jó 2.7-9)
Sua resposta à loucura verbalizada de sua esposa é, de fato, impressionante:
“Mas ele lhe respondeu: Falas como qualquer doida; temos recebido o bem de Deus e não receberíamos também o mal? Em tudo isto não pecou Jó com os seus lábios.” (Jó 2.10)
Há um conceito importante nas entrelinhas da fala de Jó, o qual foi fundamental para que pudesse manter-se fiel em meio às suas tribulações. Compreender esse conceito também nos ajudará.
Jó não fala do bem que recebeu de Deus como se fosse um ato divino direto. O mesmo ocorre ao referir-se ao mal. Ele mais provavelmente entende as intempéries de sua vida como eventuais e não divinamente direcionadas a ele. Em resumo, Jó acreditava que Deus era senhor de tudo e de todos. Cria que Ele poderia intervir no mundo o tempo todo, se assim o quisesse. No entanto, cria – ao que parece – que essa intervenção dar-se-ia de forma indireta através do coração dos homens, para qual lado ele se inclinasse.
Ao longo do livro, Jó não atribui a Deus nenhum dos seus próprios sofrimentos, apesar do que disse à sua esposa; o que fortalece nosso ponto de vista descrito nas linhas acima.
Pelo contrário, apesar de não saber quem estava por trás de seu sofrimento nem o seu porquê, permanecia confiante de que Deus, em algum momento, interviria a seu favor:
“Porque eu sei que o meu Redentor vive e por fim se levantará sobre a terra. Depois, revestido este meu corpo da minha pele, em minha carne verei a Deus. Vê-lo-ei por mim mesmo, os meus olhos o verão, e não outros; de saudade me desfalece o coração dentro de mim.” (Jó 19.25-27)
No entanto, não parece que Jó tinha certeza de que isso ocorreria ainda nesta vida. Cria com firmeza nessa realidade, embora não soubesse se isso seria agora ou no porvir.
Jó estava certo, ao final, Deus deu cabo de seus sofrimentos. Paralelamente, a Igreja sabe que seu sofrimento será extinto ao final. Quando Cristo vier, confirmaremos – como Jó – que “o [nosso] Redentor vive e por fim se levant[ou] sobre a terra. Depois, revestido[s] este[s] [nossos] corpo[s] da [nossa] pele, em [nossas] carne[s] vere[mos] a Deus. Vê-lo-[emos] por [nós] mesmos, os [nossos] olhos o verão, e não outros; de saudade [nos] desfalece o coração.”
A restauração de Jó dá-se ao final, ela aponta para um futuro de esperança. Jeremias também vê um presente nebuloso, mas um futuro cheio de esperança:
“Lembra-te da minha aflição e do meu pranto, do absinto e do veneno. Minha alma, continuamente, os recorda e se abate dentro de mim. Quero trazer à memória o que me pode dar esperança [grifo nosso].” (Lm 3.19-21)
A Igreja une-se a eles na mesma esperança, juntos oramos:
“Amém! Vem, Senhor Jesus!”. (Ap 22.20)
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[1] Para saber mais a respeito da Não-intervenção ouça: https://open.spotify.com/episode/3LzsDIlpbanLQWJhb9jrSp?si=U-VnEB1WQNScoVWzanKQ4g&utm_source=native-share-menu&nd=1
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