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Folhas que caem

  • Gile
  • 11 de jun. de 2018
  • 1 min de leitura

Atualizado: 12 de fev. de 2022

Escrito em 04/09/2009

Pessoas em um mundo, Cactos em um deserto, Ruínas da vida em terra árida – solidão. Pessoas, egoísmo – decepção. Cactos têm espinhos,

Ferem, doem. Pessoas são pontiagudas,

Fazem sofrer – dores.


Cada dia no deserto

É como uma eternidade. Nada acontece, tudo muda,

Todos estão acostumados a sua rudeza. No mundo, como mudo, todos vagueiam. Nada muda, nada é igual,

Porém indiferente. Como pode ser assim?

Ninguém nunca ouviu estes gritos.


Um deserto, pessoas. Uma vida, cactos. Rudeza, aspereza. Solícita solidão. Um caixão e tudo acaba. E quando elas caem,

As folhas, Sentimos a falta

Que seus frutos nos fazem. Ao vê-las no chão,

Quão vazio está nosso coração.


Até quando será o outono? Até que brilhe o sol da justiça. Assim como há

Estação em que folhas caem, Horas há, incertas,

Em que vidas são ceifadas. Vidas que se vão. Folhas que caem. As folhas não conhecem seu tempo. O homem, o seu caminho. Pessoas, folhas, caminhos e quedas, Tudo são folhas que caem.


4 de setembro de 2009

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