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Envie-me seu currículo

  • Gile
  • 9 de dez. de 2019
  • 2 min de leitura

Atualizado: 12 de fev. de 2022


Dá-me náusea a arrogância, Fecalizo ante a altivez. Aos que olham-me do alto, Prefiro oferecer-lhes meu merecido lado. A saber, minha silhueta a partir, E a sombra no horizonte Daquele a quem nunca

Terão o prazer de inquirir. Salivam para pisar, E com seus eus escravizar. Para os tais é sempre um prazer Sobre seus feitos se envaidecer. E até sobre o que não fizeram Querem se vangloriar Mas acho graça, E a eles nem me animo a mirar. São pó e cinza, E, ao que tudo indica, Ninguém lhes contou Que para o solo apodrecido

O coveiro os chamou. Glorie-se mais, pobre homem tolo. Arrogue-se e, por fim,

Serás como um cão morto. Pois a pá que esmaga a memória

Daqueles que ignoraste Também te esmagará a ti

E a teu orgulho, Sem hesitar nem respeitar A vaidade lançada, agora, no monturo. Flertas com a vaidade, E queres andar com a maldade De humilhar aqueles a quem ignorou Toda a dita "alta sociedade". Pisa o fraco e ignora ao humilde. Só não te esqueças

De que a noite sucede o dia Ede que os que caem já estiveram a mesa Dos nobres de sexta-feira. Mas, agora, jazem à sarjeta da,

De espírito, pobreza. Os mais miseráveis Não são os que nada possuem. São os que crêem ser Por, tão somente,

Títulos ou bens sobre si receber. Destes se encarrega o muro. Eu assim chamo a mão de Deus, Que separa, naquele Dia, Os que produzem dos que não produzem O precioso fruto. O fruto é nascido daqueles

Que do Espírito nasceram. Não há neles vaidade, Pois sabem somar a própria idade. Sabem contar seus dias, Este ensino Deus lhes transmitiu

Naquela tarde fria. Parecia ser uma banal sexta-feira, Quando o carpinteiro de Nazaré Acrescentou-nos tamanha fé. Não negou o amado Pai

Nem diante dos arrogantes. Qual cães raivosos uivando sua inveja, Salivando sua tolice velha. Respondeu com amor além

O humilde Rei, nascido em Belém.

Recordou-lhes de que

A Verdade, O Caminho e A Vida

Não se vencem a latidas.

Com a cruz e o sangue derramado

Marcou na história Seu legado.

Fê-los de tinta,

Para escrever a verdade

De que o verbo se fez carne.

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