top of page

Nossa Esperança: 8. Milênio, Gogue e Magogue e o Julgamento do Grande Trono Branco

  • Foto do escritor: Gile
    Gile
  • há 1 dia
  • 23 min de leitura

Atualizado: há 7 horas

ree

Sobre o Milênio, devemos entender:

  • Quando ocorre e por quê;

  • A diferença entre o Milênio (Ap 20.6; Is 2.2-4; 11.6-9; 65.18-25; 1ª Co 15.25,26) e o Reino Eterno de Cristo (Ap 21.1-22.5; Is 65.17; Dn 7.13,14; 1ª Co 15.24);

  • Como ele se relaciona aos eventos que o precedem e o sucedem;

  • A quem se dirige;

  • A rebelião do diabo junto a Gogue e Magogue e o juízo final sobre os tais;

  • O julgamento do Grande Trono Branco.


UM REINO PROMETIDO

Desde a antiguidade há uma promessa de um reino milenar. O Ungido de Deus, Seu Messias, viria para reinar sobre todo o mundo. Foi por este motivo que alguns dentre os discípulos criam que Jesus tornar-se-ia, literalmente e naquele momento, o rei de Israel e expulsaria os romanos do Levante. Isso não ocorreu, pois eles (como alguns dos nossos dias) interpretaram equivocadamente as profecias sobre o Messias e o Milênio.

A favor deles podemos dizer que tudo o que possuíam era o AT, “sombra das coisas que haveriam de vir” (Cl 2.17) e “sombra dos bens vindouros, não a imagem real das coisas” (Hb 10.1). Possuíam o simbolismo sem o entendimento pleno, que só viria através do NT, para que pudessem compreender plenamente aquelas profecias.

Não façamos o mesmo. Nós, diferentemente deles, temos o NT para nos iluminar o entendimento e permitir a correta interpretação de tais profecias, examinemo-las.

Comecemos com Isaías 2.2-4:


Nos últimos dias, acontecerá que o monte da Casa do Senhor será estabelecido no cimo dos montes e se elevará sobre os outeiros, e para ele afluirão todos os povos. Irão muitas nações e dirão: Vinde, e subamos ao monte do Senhor e à casa do Deus de Jacó, para que nos ensine os seus caminhos, e andemos pelas suas veredas; porque de Sião sairá a lei, e a palavra do Senhor, de Jerusalém. Ele julgará entre os povos e corrigirá muitas nações; estas converterão as suas espadas em relhas de arados e suas lanças, em podadeiras; uma nação não levantará a espada contra outra nação, nem aprenderão mais a guerra.

“Nos últimos dias” – isto é, no período final da era atual – “o monte da Casa do Senhor será estabelecido no cimo dos montes e se elevará sobre os outeiros”. “O monte da Casa do Senhor” (que “será estabelecido”) é o povo do Senhor, o Israel espiritual de todas as nacionalidades, origens e eras, que se congregará junto a Deus. O próprio Senhor ser-lhes-á morada. E eles serão elevados acima de todas as nações, pois governarão sobre estas. Estas nações serão os povos naturais do Milênio.

“E para ele afluirão todos os povos”, porque todas os povos naturais do Milênio virão para aprender com o Senhor - "Irão muitas nações e dirão: Vinde, e subamos ao monte do Senhor e à casa do Deus de Jacó, para que nos ensine os seus caminhos, e andemos pelas suas veredas; porque de Sião sairá a lei, e a palavra do Senhor, de Jerusalém" (v. 3).

Esta "lei" não é a lei ritual, que já foi completamente abolida por Cristo (Gl 3.10,11,24-27; Rm 10.4; Lc 16.16). Trata-se, portanto, da lei espiritual do Senhor, a lei de Cristo que nos foi ensinada no Novo Testamento (Lc 16.16). Já a "casa do Deus de Jacó" é a habitação do Israel de Deus, a única verdadeira descendência de Abraão, o real Jacó de Deus são os que Nele crêem (Gl 3.6-11,29).

“Ele julgará entre os povos e corrigirá muitas nações”, pois Cristo será o juiz e rei de toda Terra, haverá justiça real sobre o mundo regido pelo messias. “Estas [as nações; i.e., os povos naturais do Milênio] converterão as suas espadas em relhas de arados e suas lanças, em podadeiras; uma nação não levantará a espada contra outra nação, nem aprenderão mais a guerra” – não haverá guerra nem violência no Milênio, mas os homens estarão dedicados ao cultivo da terra.

O homem fará, finalmente, aquilo para que foi criado em Gênesis 2.15 (grifo acrescido):


Tomou, pois, o Senhor Deus ao homem e o colocou no jardim do Éden para o cultivar e o guardar.

Isaías, o profeta messiânico, diz-nos mais sobre o reino milenar de Cristo:


Mas vós folgareis e exultareis perpetuamente no que eu crio; porque eis que crio para Jerusalém alegria e para o seu povo, regozijo. E exultarei por causa de Jerusalém e me alegrarei no meu povo, e nunca mais se ouvirá nela nem voz de choro nem de clamor. Não haverá mais nela criança para viver poucos dias, nem velho que não cumpra os seus; porque morrer aos cem anos é morrer ainda jovem, e quem pecar só aos cem anos será amaldiçoado. Eles edificarão casas e nelas habitarão; plantarão vinhas e comerão o seu fruto. Não edificarão para que outros habitem; não plantarão para que outros comam; porque a longevidade do meu povo será como a da árvore, e os meus eleitos desfrutarão de todo as obras das suas próprias mãos. Não trabalharão debalde, nem terão filhos para a calamidade, porque são a posteridade bendita do Senhor, e os seus filhos estarão com eles. E será que, antes que clamem, eu responderei; estando eles ainda falando, eu os ouvirei. O lobo e o cordeiro pastarão juntos, e o leão comerá palha como o boi; pó será a comida da serpente. Não se fará mal nem dano algum em todo o meu santo monte, diz o Senhor. (Is 65.18-25)

Que profecia extraordinária! É, de fato, o paraíso na terra. Vamos analisá-la.


Folgareis e exultareis perpetuamente no que eu crio (v. 18). Descansaremos finalmente. Será um período de descanso emocional, mental e espiritual. A pior forma de cansaço é o do coração, são as preocupações da vida. No milênio, elas já não existirão. Boletos para pagar? Não há nenhum! Quem vencerá a próxima eleição? Não há eleição nem governo humano corrupto! Aumento de impostos e perseguição política? Esqueça, não há políticos corruptos, Cristo é o rei de toda Terra!

Agora, finalmente, você pode descansar. Que bela promessa!


Exultarei por causa de Jerusalém e me alegrarei no meu povo (v.19). O Israel de Deus, sua Igreja, ser-Lhe-á fiel. Deus se alegrará nele como o tem sido em Cristo Jesus – "Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo" (Mt 3.17; 17.5; Mc 1.11).


E nunca mais se ouvirá nela nem voz de choro nem de clamor (v. 19). Jerusalém estará segura em Deus durante o Milênio. Não haverá guerra ou injustiças nela. Não haverá motivo para choro nem clamor. Seus habitantes, o povo de Deus de todas as eras, estarão seguros em Deus como seu rei.


Não haverá mais nela criança para viver poucos dias, nem velho que não cumpra os seus; porque morrer aos cem anos é morrer ainda jovem (v. 20). A longevidade será a regra. Viveremos como no princípio deveria ter sido.


Eles edificarão casas e nelas habitarão; plantarão vinhas e comerão o seu fruto (v. 21). Habitaremos seguros e dedicar-nos-emos ao trabalho no campo. Não haverá distrações, como ocorre agora.

Preocupações com as contas do mês? Estresse com a declaração do imposto de renda? Não haverá! Será um tempo maravilhoso.


Não edificarão para que outros habitem; não plantarão para que outros comam; porque a longevidade do meu povo será como a da árvore, e os meus eleitos desfrutarão de todo as obras das suas próprias mãos. Não trabalharão debalde, nem terão filhos para a calamidade, porque são a posteridade bendita do Senhor, e os seus filhos estarão com eles (vv. 22,23). Não haverá injustiças, não seremos defraudados. Nenhum corrupto governará. Deus e os salvos reinarão. Deus sobre todos, é claro! Então, haverá justiça e esperança. Estaremos seguros. Nosso trabalho não será tomado pelo Estado corrupto. Políticos, juízes, empresários, financistas, crime organizado e todos os que formam a rede de corrupção atual não estarão no Milênio. Sem o mau não há maldade. Sem o corrupto, não há corrupção. Ninguém verá o fruto de seu trabalho ser levado por aquele que não trabalha. Todo trabalho será recompensado. Bendito seja o nome do Senhor para todo o sempre!


E será que, antes que clamem, eu responderei; estando eles ainda falando, eu os ouvirei (v. 24). Suas orações parecem não ser ouvidas agora? Elas o são, ainda que a resposta não venha imediatamente. Contudo, naquele tempo, elas serão imediatamente respondidas!


O lobo e o cordeiro pastarão juntos, e o leão comerá palha como o boi; pó será a comida da serpente. Não se fará mal nem dano algum em todo o meu santo monte, diz o Senhor (v. 25). Não haverá violência, nem mesmo entre os animais. A atual natureza violenta, em que apenas o mais forte sobrevive, será corrigida. A paz reinará em toda Terra. E até os animais conviverão em paz. Não haverá caça nem predador. Apenas a convivência pacífica à sombra dO Príncipe da Paz! (Is 9.6)


Nesse tempo veremos o cumprimento do Salmo 24, escrito por Davi:


Ao Senhor pertence a terra e tudo o que nela se contém,
o mundo e os que nele habitam.
Fundou-a ele sobre os mares
e sobre as correntes a estabeleceu.
Quem subirá ao monte do Senhor?
Quem há de permanecer no seu santo lugar?
O que é limpo de mãos e puro de coração,
que não entrega a sua alma à falsidade,
nem jura dolosamente.
Este obterá do Senhor a bênção
e a justiça do Deus da sua salvação.
Tal é a geração dos que o buscam,
dos que buscam a face do Deus de Jacó.
Levantai, ó portas, as vossas cabeças;
levantai-vos, ó portais eternos,
para que entre o Rei da Glória.
Quem é o Rei da Glória?
O Senhor, forte e poderoso,
o Senhor, poderoso nas batalhas.
Levantai, ó portas, as vossas cabeças;
levantai-vos, ó portais eternos,
para que entre o Rei da Glória.
Quem é esse Rei da Glória?
O Senhor dos Exércitos,
ele é o Rei da Glória.

Isaías 11.6-9 é bastante similar ao que encontramos no capítulo 65:


O lobo habitará com o cordeiro, e o leopardo se deitará junto ao cabrito; o bezerro, o leão novo e o animal cevado andarão juntos, e um pequenino os guiará. A vaca e a ursa pastarão juntas, e as suas crias juntas se deitarão; o leão comerá palha como o boi. A criança de peito brincará sobre a toca da áspide, e o já desmamado meterá a mão na cova do basilisco. Não se fará mal nem dano algum em todo o meu santo monte, porque a terra se encherá do conhecimento do Senhor, como as águas cobrem o mar.

Vemos as mesmas descrições:

  • Paz entre os animais, o fim do ciclo de predação e morticínio (vv. 6,7);

  • Não haverá ataques de animais nem violência deles contra os humanos (v. 8);

  • O motivo da paz é o conhecimento do Senhor amplamente difundido, por toda a terra (v. 9). Este conhecimento não é apenas informação teórica sobre Deus, mas conhecimento prático, relacional (Os 6.3; Pv 9.10; 1ª Jo 2.4-6).


Já em 1ª Coríntios 15.22-28, temos a descrição dos eventos que ocorrem no fim dos tempos – após citar a ressurreição de Cristo ao terceiro dia, ainda no primeiro século, “Porque, assim como, em Adão, todos morrem, assim também todos serão vivificados em Cristo. Cada um, porém, por sua própria ordem: Cristo (…)” – vv. 22,23; Paulo passa a tratar daqueles que virão com Cristo no Armagedom (“as primícias” – v. 23).

Depois, faz um salto cronológico até o Reino Eterno, saltando sobre o Milênio sem descrevê-lo diretamente (“E, então, virá o fim, quando ele entregar o reino ao Deus e Pai, quando houver destruído todo principado, bem como toda potestade e poder” – v. 24). Na seqüência, volta no tempo e explica o que ocorre entre o Armagedom e o Reino Eterno; i.e., o Milênio – “Porque convém que ele reine até que haja posto todos os inimigos debaixo dos pés. O último inimigo a ser destruído é a morte” (vv. 25,26).

Esses são alguns dos muitos textos que tratam do Milênio. Há, contudo, a necessidade de não o confundirmos com o Reino Eterno de Cristo, que ocorre após o Juízo do Grande Trono Branco.


NÃO CONFUNDA O MILÊNIO COM O REINO ETERNO DE CRISTO

Outro ponto importante quando falamos do Milênio é não confundi-lo com o Reino Eterno de Cristo.

Textos como Apocalipse 20.6; Isaías 2.2-4; 11.6-9; 65.18-25 e 1ª Coríntios 15.25,26 descrevem o Reino Milenar de Cristo e não se referem ao mesmo período que Apocalipse 21.1-22.5; Isaías 65.17; Daniel 7.13,14; 1ª Coríntios 15.28 – que se referem ao Reino Eterno de Cristo. Eles são semelhantes, mas há pequenos pontos que os distingüem.

Comecemos com o mais claro deles, Apocalipse 21.1-22.5:


Vi novo céu e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus, ataviada como noiva adornada para o seu esposo. Então, ouvi grande voz vinda do trono, dizendo: Eis o tabernáculo de Deus com os homens. Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus, e Deus mesmo estará com eles. E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram. E aquele que está assentado no trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E acrescentou: Escreve, porque estas palavras são fiéis e verdadeiras. Disse-me ainda: Tudo está feito. Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim. Eu, a quem tem sede, darei de graça da fonte da água da vida. O vencedor herdará estas coisas, e eu lhe serei Deus, e ele me será filho. Quanto, porém, aos covardes, aos incrédulos, aos abomináveis, aos assassinos, aos impuros, aos feiticeiros, aos idólatras e a todos os mentirosos, a parte que lhes cabe será no lago que arde com fogo e enxofre, a saber, a segunda morte. Então, veio um dos sete anjos que têm as sete taças cheias dos últimos sete flagelos e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei a noiva, a esposa do Cordeiro; e me transportou, em espírito, até a uma grande e elevada montanha e me mostrou a santa cidade, Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus, a qual tem a glória de Deus. O seu fulgor era semelhante a uma pedra preciosíssima, como pedra de jaspe cristalina. Tinha grande e alta muralha, doze portas, e, junto às portas, doze anjos, e, sobre elas, nomes inscritos, que são os nomes das doze tribos dos filhos de Israel. Três portas se achavam a leste, três, ao norte, três, ao sul, e três, a oeste. A muralha da cidade tinha doze fundamentos, e estavam sobre estes os doze nomes dos doze apóstolos do Cordeiro. Aquele que falava comigo tinha por medida uma vara de ouro para medir a cidade, as suas portas e a sua muralha. A cidade é quadrangular, de comprimento e largura iguais. E mediu a cidade com a vara até doze mil estádios. O seu comprimento, largura e altura são iguais. Mediu também a sua muralha, cento e quarenta e quatro côvados, medida de homem, isto é, de anjo. A estrutura da muralha é de jaspe; também a cidade é de ouro puro, semelhante a vidro límpido. Os fundamentos da muralha da cidade estão adornados de toda espécie de pedras preciosas. O primeiro fundamento é de jaspe; o segundo, de safira; o terceiro, de calcedônia; o quarto, de esmeralda; o quinto, de sardônio; o sexto, de sárdio; o sétimo, de crisólito; o oitavo, de berilo; o nono, de topázio; o décimo, de crisópraso; o undécimo, de jacinto; e o duodécimo, de ametista. As doze portas são doze pérolas, e cada uma dessas portas, de uma só pérola. A praça da cidade é de ouro puro, como vidro transparente. Nela, não vi santuário, porque o seu santuário é o Senhor, o Deus Todo-Poderoso, e o Cordeiro. A cidade não precisa nem do sol, nem da lua, para lhe darem claridade, pois a glória de Deus a iluminou, e o Cordeiro é a sua lâmpada. As nações andarão mediante a sua luz, e os reis da terra lhe trazem a sua glória. As suas portas nunca jamais se fecharão de dia, porque, nela, não haverá noite. E lhe trarão a glória e a honra das nações. Nela, nunca jamais penetrará coisa alguma contaminada, nem o que pratica abominação e mentira, mas somente os inscritos no Livro da Vida do Cordeiro. Então, me mostrou o rio da água da vida, brilhante como cristal, que sai do trono de Deus e do Cordeiro. No meio da sua praça, de uma e outra margem do rio, está a árvore da vida, que produz doze frutos, dando o seu fruto de mês em mês, e as folhas da árvore são para a cura dos povos. Nunca mais haverá qualquer maldição. Nela, estará o trono de Deus e do Cordeiro. Os seus servos o servirão, contemplarão a sua face, e na sua fronte está o nome dele. Então, já não haverá noite, nem precisam eles de luz de candeia, nem da luz do sol, porque o Senhor Deus brilhará sobre eles, e reinarão pelos séculos dos séculos.

A descrição acima ocorre logo após o Tribunal do Grande Trono Bronco, que encerra o capítulo 20 de Apocalipse. O capítulo 21, portanto, narra o que ocorre após O Grande Trono Branco. Este, por sua vez, ocorre após o Milênio e antes do Reino Eterno. Assim, temos, em seqüência cronológica: (1) Milênio; (2) Julgamento do Grande Trono Branco; (3) Destruição do Universo atual e criação de um novo ("novos céus e nova terra); (4) Reino Eterno de Deus.

Resumimos os principais pontos do Reino Eterno a seguir:

  • Haverá novo céu e nova terra; isto é, o universo atual será desfeito e um novo, incontaminado com o pecado, surgirá em seu lugar (Ap 21.1);

  • A Nova Jerusalém não possui relação com a atual (Ap 21.2);

  • Os salvos de todas as eras habitarão junto a Deus para sempre (Ap 21.3);

  • A morte será extingüida quando o pecado o for – i.e., no reino eterno de Deus (Ap 21.4);

  • Dor, sofrimento, tristeza, luto, pranto e similares já não existirão – todo sofrimento será extinto (Ap 21.4);

  • A criação será refeita, desde o zero, pois a anterior foi contaminada com o pecado desde o Éden (Ap 21.5);

  • Este universo novo é ofertado gratuitamente aos que, durante suas vidas, desejaram, arrependendo-se de seus pecados e seguindo fielmente a Cristo Jesus (Ap 21.6);

  • Aos iníquos, que recusaram a Cristo, restará o lago de fogo, a segunda morte – “Quanto, porém, aos covardes, aos incrédulos, aos abomináveis, aos assassinos, aos impuros, aos feiticeiros, aos idólatras e a todos os mentirosos, a parte que lhes cabe será no lago que arde com fogo e enxofre, a saber, a segunda morte” (21.8);

  • E todas essas coisas assim serão para sempre – “o Senhor Deus brilhará sobre eles [os salvos de todas as épocas, desde o AT], e reinarão pelos séculos dos séculos” – (Ap 22.5e).


Este reino eterno é o que vemos em Isaías 65.17:


Pois eis que eu crio novos céus e nova terra; e não haverá lembrança das coisas passadas, jamais haverá memória delas

Daniel 7.13,14:


Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha com as nuvens do céu um como o Filho do Homem, e dirigiu-se ao Ancião de Dias, e o fizeram chegar até ele. Foi-lhe dado domínio, e glória, e o reino, para que os povos, nações e homens de todas as línguas o servissem; o seu domínio é domínio eterno, que não passará, e o seu reino jamais será destruído.

Então, Deus “lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram” (Ap 21.4).


NÃO CONFUNDA O ISRAEL ÉTNICO DO ANTIGO TESTAMENTO COM O ISRAEL ESPIRITUAL DAS PROFECIAS DO MILÊNIO

Outro ponto de distinção que devemos ter em mente é entre o Israel étnico do AT (porque hoje já não há um Israel étnico separado1) e o Israel Espiritual das profecias do Milênio.

Veja Efésios 2.11-16:


Portanto, lembrai-vos de que, outrora, vós, gentios na carne, chamados incircuncisão por aqueles que se intitulam circuncisos, na carne, por mãos humanas, naquele tempo, estáveis sem Cristo, separados da comunidade de Israel e estranhos às alianças da promessa, não tendo esperança e sem Deus no mundo. Mas, agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, fostes aproximados pelo sangue de Cristo. Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos fez um; e, tendo derribado a parede da separação que estava no meio, a inimizade, aboliu, na sua carne, a lei dos mandamentos na forma de ordenanças, para que dos dois criasse, em si mesmo, um novo homem, fazendo a paz, e reconciliasse ambos em um só corpo com Deus, por intermédio da cruz, destruindo por ela a inimizade.

Perceba como Paulo declara com total clareza a extinção de qualquer separação espiritual entre Israel e os gentios. Não resta dúvida. E o fim dessa separação também determina o fim de qualquer promessa ou profecia em separado. De fato, a própria profecia relativa ao Milênio ou mesmo ao fim dos tempos, já se refere a um Israel no sentido espiritual; ou seja, o Israel espiritual, a Igreja de Cristo:


Nos últimos dias, acontecerá que o monte da Casa do Senhor será estabelecido no cimo dos montes e se elevará sobre os outeiros, e para ele afluirão todos os povos. Irão muitas nações e dirão: Vinde, e subamos ao monte do Senhor e à casa do Deus de Jacó, para que nos ensine os seus caminhos, e andemos pelas suas veredas; porque de Sião sairá a lei, e a palavra do Senhor, de Jerusalém. (Is 2.2,3)

O primeiro ponto importante aqui é situar esta profecia cronologicamente, refere-se claramente ao Reino Milenar de Cristo.

O segundo ponto é que não há mais um Israel étnico-espiritual desde João Batista (Mt 3.8,9; Mt 11.13-15), há apenas a Igreja (Mt 3.10).

O terceiro ponto é contextualizar a profecia acima, referente ao Milênio, espiritualmente. Logo, o "monte do Senhor" e "a casa do Deus de Jacó" são referências à morada de Deus no Milênio. Jacó, aqui, é o Israel de Deus, Sua Igreja de todas as etnicidades e nações e não o Israel étnico (que sequer, de fato, existe em nossos dias; quanto mais no Milênio).

A parte final – “de Sião sairá a lei, e a palavra do Senhor, de Jerusalém” – é uma referência ao local onde habita a Igreja de Cristo no Milênio, de onde ela ensinará as nações sobre a lei espiritual e eterna de Deus, não a lei ritual do AT, que foi abolida pela Graça; isto é, a lei de Cristo (que é eterna). Esta Jerusalém, não é mais a Babilônia da Tribulação, que foi destruída e julgada por Deus, mas um lugar onde os verdadeiros discípulos de Cristo habitam e julgam com Deus.

Jeremias também usa termos como casa de Israel e casa de Judá para referir-se à Igreja:


Eis aí vêm dias, diz o Senhor, em que firmarei nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá. Não conforme a aliança que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito; porquanto eles anularam a minha aliança, não obstante eu os haver desposado, diz o Senhor. Porque esta é a aliança que firmarei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o Senhor: Na mente, lhes imprimirei as minhas leis, também no coração lhas inscreverei; eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo. Não ensinará jamais cada um ao seu próximo, nem cada um ao seu irmão, dizendo: Conhece ao Senhor, porque todos me conhecerão, desde o menor até ao maior deles, diz o Senhor. Pois perdoarei as suas iniquidades e dos seus pecados jamais me lembrarei. (Jeremias 31.31-34)

Quando Jeremias refere-se a uma "nova aliança" (v. 31), diferente da que Deus fez com os judeus da antigüidade, está falando da Nova Aliança em Cristo, a Graça. E ele mesmo explica porque a anterior é desfeita, como em nossos dias já o foi: "porquanto eles anularam a minha aliança, não obstante eu os haver desposado, diz o SENHOR" (v. 32). Os próprios judeus desobedeceram a antiga aliança e, assim, anularam-na.

No verso 33 ele descreve a nova aliança, e afirma que será “com a casa de Israel”, o que já sabemos ser uma referência, neste contexto, à Igreja; além de apresentar o caráter prático, de obediência e experiencial desta aliança e do conhecimento de Deus.

Conhecê-lo, portanto, significa “produzir frutos dignos de arrependimento” (Mt 3.8 – que, portanto provem que a pessoa, verdadeiramente, arrependeu-se de seus pecados), “guardar seus [de Jesus] mandamentos” e “andar como ele [Jesus] andou” (1ª Jo 2.3-6).

E todos os que vierem a Ele, conhecê-lo-ão pessoal e de forma prática, de andar ao Seu lado. Paulo nos fala a este respeito em Romanos 15.20,21 (grifo acrescido), citando a profecia de Isaías 52.15 (referente a Jesus):


esforçando-me, deste modo, por pregar o evangelho, não onde Cristo já fora anunciado, para não edificar sobre fundamento alheio; antes, como está escrito: Hão de vê-lo aqueles que não tiveram notícia dele, e compreendê-lo os que nada tinham ouvido a seu respeito.

Esta aliança refere-se à obra de Cristo, "o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo" (Jo 1.29 – veja como a palavra "mundo" aqui determina a abrangência universal da obra de Cristo, desde que o indivíduo O creia e obedeça), "pois perdoarei as suas iniquidades e dos seus pecados jamais me lembrarei" (Jr 31.34h).

 Miquéias 4.2-4 descreve o Milênio citando a "casa do Deus de Jacó", fazendo referência a Jacó, aqui, como a Igreja. Afinal esta é a única verdadeira descendência de Abraão (Gl 3.7):


Irão muitas nações e dirão: Vinde, e subamos ao monte do Senhor e à casa do Deus de Jacó, para que nos ensine os seus caminhos, e andemos pelas suas veredas; porque de Sião procederá a lei, e a palavra do Senhor, de Jerusalém. Ele julgará entre muitos povos e corrigirá nações poderosas e longínquas; estes converterão as suas espadas em relhas de arados e suas lanças, em podadeiras; uma nação não levantará a espada contra outra nação, nem aprenderão mais a guerra. Mas assentar-se-á cada um debaixo da sua videira e debaixo da sua figueira, e não haverá quem os espante, porque a boca do Senhor dos Exércitos o disse.

A profecia de Zacarias 8.3-8 também refere-se à Jerusalém restaurada no Milênio, de onde Cristo governará o mundo com Sua Igreja:


Assim diz o Senhor: Voltarei para Sião e habitarei no meio de Jerusalém; Jerusalém chamar-se-á a cidade fiel, e o monte do Senhor dos Exércitos, monte santo. Assim diz o Senhor dos Exércitos: Ainda nas praças de Jerusalém sentar-se-ão velhos e velhas, levando cada um na mão o seu arrimo, por causa da sua muita idade. As praças da cidade se encherão de meninos e meninas, que nelas brincarão. Assim diz o Senhor dos Exércitos: Se isto for maravilhoso aos olhos do restante deste povo naqueles dias, será também maravilhoso aos meus olhos? — diz o Senhor dos Exércitos. Assim diz o Senhor dos Exércitos: Eis que salvarei o meu povo, tirando-o da terra do Oriente e da terra do Ocidente; eu os trarei, e habitarão em Jerusalém; eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus, em verdade e em justiça..

Será um tempo maravilhoso, de justiça e paz, onde Cristo governará o mundo como deveria ter sido desde o princípio.


UM PORÉM

Há, contudo, “um porém” no final do Milênio: a soltura de satanás a fim de tentar, por última vez, destronar Deus:


Quando, porém, se completarem os mil anos, Satanás será solto da sua prisão 8e sairá a seduzir as nações que há nos quatro cantos da terra, Gogue e Magogue, a fim de reuni-las para a peleja. O número dessas é como a areia do mar. 9=Marcharam, então, pela superfície da terra e sitiaram o acampamento dos santos e a cidade querida; desceu, porém, fogo do céu e os consumiu. O diabo, o sedutor deles, foi lançado para dentro do lago de fogo e enxofre, onde já se encontram não só a besta como também o falso profeta; e serão atormentados de dia e de noite, pelos séculos dos séculos. (Ap 20.7-10)

Ele não o fará sozinho, mas – como de costume – acompanhado daqueles que seduziu com palavras de engano: “e sairá a seduzir as nações que há nos quatro cantos da terra, Gogue e Magogue, a fim de reuni-las para a peleja. O número dessas é como a areia do mar” (v. 8).

Estes, que se juntaram a satanás nesta última rebelião, são alguns dos indivíduos dos povos naturais. Aqueles que não creram plenamente em Cristo durante a Tribulação, mas ajudaram os cristãos perseguidos durante aquele período e foram avaliados no Julgamento das Nações após a batalha do Armagedom e autorizados a entrar no Milênio. Agora, entretanto, juntam-se ao diabo, restando-lhes apenas a condenação eterna.

Serão, entretanto, destruídos sem qualquer chance de lograr êxito: “desceu, porém, fogo do céu e os consumiu” (v. 9e).


O JULGAMENTO DO GRANDE TRONO BRANCO

O diabo será, desta vez em definitivo, lançado no lago de fogo, onde já estão o falso profeta e o anticristo. E, na seqüência, Deus julgará todos os descrentes da humanidade, desde os dias de Adão até o último deles. Tal dar-se-á no julgamento do Grande Trono Branco (Ap 20.11-15):


Vi um grande trono branco e aquele que nele se assenta, de cuja presença fugiram a terra e o céu, e não se achou lugar para eles. Vi também os mortos, os grandes e os pequenos, postos em pé diante do trono. Então, se abriram livros. Ainda outro livro, o Livro da Vida, foi aberto. E os mortos foram julgados, segundo as suas obras, conforme o que se achava escrito nos livros. Deu o mar os mortos que nele estavam. A morte e o além entregaram os mortos que neles havia. E foram julgados, um por um, segundo as suas obras. Então, a morte e o inferno foram lançados para dentro do lago de fogo. Esta é a segunda morte, o lago de fogo. E, se alguém não foi achado inscrito no Livro da Vida, esse foi lançado para dentro do lago de fogo.

Ao que parece, nossos atos durante a vida são registrados por Deus. E os que não se arrependem deles serão julgados conforme tais atos no dia Grande Trono Branco.

O “inferno” aqui é, no original grego koine, hadēs, que é o local de tormento temporário dos descrentes, onde aguardam em sofrimento até que sejam definitivamente julgados e condenados por Deus. O lago de fogo (gr. limnēn pyros), por outro lado, é o geenna, o local definitivo de tormento dos ímpios por toda a eternidade.

O texto ainda nos define a segunda morte: “Esta é a segunda morte, o lago de fogo” (v. 14c). E descreve quem a experimentará: “E, se alguém não foi achado inscrito no Livro da Vida, esse foi lançado para dentro do lago de fogo”.

Isso nos faz lembrar de Apocalipse 3.5, que apresenta promessas àquele que vencer o mundo (Jo 16.33; 1ª Jo 5.3-5):


O vencedor será assim vestido de vestiduras brancas, e de modo nenhum apagarei o seu nome do Livro da Vida; pelo contrário, confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos

Permaneçamos, portanto, firmes na obediência a Cristo!


UM SOPRO DE ESPERANÇA

O Milênio é um sopro de esperança, um alento a todos os que crêem. Especialmente aos que sofrem neste presente tempo mau. Toda a corrupção deste mundo desfere golpes contra nossa fé e esperança continuamente. As promessas de Deus dão-lhes novo fôlego. Fazem com que se reergam. E nós, mesmo sem vê-las ainda, como Jó, confessamos:


Porque eu sei que o meu Redentor vive
e por fim se levantará sobre a terra.
Depois, revestido este meu corpo da minha pele,
em minha carne verei a Deus.
Vê-lo-ei por mim mesmo,
os meus olhos o verão, e não outros;
de saudade me desfalece o coração dentro de mim. (Jó 19.25-27)

Sim, nós o veremos! Diremos, como Jó, "vê-lo-ei por mim mesmo, os meus olhos o verão"!

Lembre-se, meu amigo, “se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens” (1ª Co 15.19). Contudo, nossa esperança é Cristo! E “de fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem. Visto que a morte veio por um homem, também por um homem veio a ressurreição dos mortos. Porque, assim como, em Adão, todos morrem, assim também todos serão vivificados em Cristo. Cada um, porém, por sua própria ordem: Cristo, as primícias; depois, os que são de Cristo, na sua vinda. E, então, virá o fim, quando ele entregar o reino ao Deus e Pai, quando houver destruído todo principado, bem como toda potestade e poder. Porque convém que ele reine até que haja posto todos os inimigos debaixo dos pés. O último inimigo a ser destruído é a morte. Porque todas as coisas sujeitou debaixo dos pés. E, quando diz que todas as coisas lhe estão sujeitas, certamente, exclui aquele que tudo lhe subordinou. Quando, porém, todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então, o próprio Filho também se sujeitará àquele que todas as coisas lhe sujeitou, para que Deus seja tudo em todos” (1ª Co 15.20-28).

Glória a Deus!


ETERNIDADE

Após o Milênio, a rebelião de Gogue e Magogue o Julgamento do Grande Trono Branco; temos a destruição do universo atual com toda e a criação de um novo. Agora, neste novo universo, Cristo reina com os Seus. Vive-se em justiça e nenhum mal há.

Tudo isso estará disponível àqueles que perseverarem em Cristo, não se rendendo às seduções deste mundo. Não cedendo ao pecado e à maldade. E isso só é possível com a ajuda do Espírito Santo de Deus, o qual nos fortalece para permanecermos naquilo a que fomos chamados.

Deus nos garante que tais promessas são verdadeiras:


Disse-me ainda: Estas palavras são fiéis e verdadeiras. O Senhor, o Deus dos espíritos dos profetas, enviou seu anjo para mostrar aos seus servos as coisas que em breve devem acontecer. Eis que venho sem demora. Bem-aventurado aquele que guarda as palavras da profecia deste livro. (Ap 22.6,7)

João registra a respeito da veracidade do livro de Apocalipse (gr. Apokalypsis; “revelação”, “desvelamento”) e recomendações a todos os que vierem a ler o livro:


Eu, João, sou quem ouviu e viu estas coisas. E, quando as ouvi e vi, prostrei-me ante os pés do anjo que me mostrou essas coisas, para adorá-lo. Então, ele me disse: Vê, não faças isso; eu sou conservo teu, dos teus irmãos, os profetas, e dos que guardam as palavras deste livro. Adora a Deus. Disse-me ainda: Não seles as palavras da profecia deste livro, porque o tempo está próximo. Continue o injusto fazendo injustiça, continue o imundo ainda sendo imundo; o justo continue na prática da justiça, e o santo continue a santificar-se. E eis que venho sem demora, e comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras. Eu sou o Alfa e o Ômega, o Primeiro e o Último, o Princípio e o Fim. Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras no sangue do Cordeiro, para que lhes assista o direito à árvore da vida, e entrem na cidade pelas portas. Fora ficam os cães, os feiticeiros, os impuros, os assassinos, os idólatras e todo aquele que ama e pratica a mentira. Eu, Jesus, enviei o meu anjo para vos testificar estas coisas às igrejas. Eu sou a Raiz e a Geração de Davi, a brilhante Estrela da manhã. O Espírito e a noiva dizem: Vem! Aquele que ouve, diga: Vem! Aquele que tem sede venha, e quem quiser receba de graça a água da vida. Eu, a todo aquele que ouve as palavras da profecia deste livro, testifico: Se alguém lhes fizer qualquer acréscimo, Deus lhe acrescentará os flagelos escritos neste livro; e, se alguém tirar qualquer coisa das palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte da árvore da vida, da cidade santa e das coisas que se acham escritas neste livro. Aquele que dá testemunho destas coisas diz: Certamente, venho sem demora. Amém! Vem, Senhor Jesus! (Ap 22.8-20)

Por fim, João ora – e nós concordamos com ele: “Amém! Vem, Senhor Jesus!” (Ap 22.20d).


_______________________________________


1 Para entender melhor, leia o capítulo “A Igreja, Israel e a Profecia de Zc 14.16-21”.

1 comentário

Avaliado com 0 de 5 estrelas.
Ainda sem avaliações

Adicione uma avaliação
Lorenzo
há um dia

Que estudo incrível!

Curtir
bottom of page